É, acabaram as eliminatórias, quem teve mais capacidade se classificou, agora é esperar dia 6 de dezembro e torcer para que os deuses da sorte olhem para si. Afinal, com os critérios que a FIFA adotou para os cabeças de chave, a distribuição das seleções nos potes de sorteio podem garantir um ou dois grupos fortíssimos (grupos da morte) e, mais difícil, um ou dois grupos considerados mais fáceis.

Não cabe discutir os critérios da FIFA, todo mundo sabe que interesses escusos aparecem nesse momento, esta ou aquela seleção ser ou não cabeça de chave, bom, o fato é que no dia do sorteio a fase final da Copa de 2014 começa e a partir daí tudo pode acontecer.

Eis os potes do sorteio.

Pote 1 (cabeças de chave)

Brasil, Argentina, Colômbia, Uruguai, Alemanha, Espanha, Bélgica e Suíça.

Pote 2 (Concacaf e Ásia)

Japão, Austrália, Irã, Coreia do Sul, EUA, México, Honduras e Costa Rica.

Pote 3 (África, América do Sul e o pior ranqueado da Europa)

Equador, Chile, Gana, Camarões, Costa do Marfim, Argélia e França.

Pote 4 (Europa)

Holanda, Itália, Bósnia, Inglaterra, Portugal, Rússia, Grécia e Croácia.

Existe um recurso da Seleção de Burkina Faso contra a Argélia, mas provavelmente não dará em nada, mas essa pode ser a única alteração nos potes.

Convenhamos, pelos potes e pelos desempenhos das seleções nos últimos 4 anos, essa tende a ser a mais equilibrada das Copas. Se bem que a prática nem sempre confirma a teoria. Aguardemos o dia 6 de dezembro.

Sorteio da Copa

Aquele não era só mais um jogo, era O jogo. Do outro lado o campeão europeu, que tinha nomes como Cesare Maldini, Giovanni Trapattoni, Mazzola e Amarildo. Era o time que havia massacrado no primeiro jogo e levado uma virada histórica no segundo. Foram dois placares iguais, 4 x 2, o primeiro em Milão, o segundo no Maracanã, que seria o palco para aquele terceiro jogo. A maioria daqueles jogadores já estava acostumada a fazer grandes feitos, nos últimos cinco anos aquele time já havia realizado feitos jamais igualados.

Mas, naquele dia, assim como no jogo anterior, o maior nome entre eles, o maior nome que o futebol mundial já viu, não estaria em campo, uma contusão o tirara daquele duelo. Pelé não estaria em campo, em seu lugar estaria Almir, mas isso não fez muita diferença, aquele time jogava por música. Almir realizou uma de suas maiores partidas, talvez a melhor de toda sua carreira. Outros dois jogadores também entraram naquele jogo, substituindo os titulares com maestria, Ismael e Haroldo ajudaram a tornar aquela defesa em uma muralha sólida e intransponível.

Foi um jogo nervoso, amarrado, ao contrário dos dois anteriores, os gols foram escassos, aliás, o gol, apenas um, num pênalti sofrido por Almir e convertido por Dalmo, um gol para eternizar aquele time como o melhor time de todos os tempos, o time que passou duas temporadas absolutas, ganhando todo e qualquer campeonato oficial que havia disputado, estadual, nacional, continental e intercontinental. Um gol e um time que entraram para a história, não só do esporte, mas da história mundial.

Hoje faz cinquenta anos daquele jogo, muita coisa se passou, mas ninguém pode negar, aquele time era mágico, aquele time era o maior esquadrão que algum gramado já viu, aquele time era o Santos Futebol Clube.

Obrigado a vocês, Gilmar, Ismael, Mauro Ramos de Oliveira, Haroldo, Dalmo, Lima, Mengálvio, Dorval, Coutinho, Almir, Pepe e, principalmente, Luis Alonso, o Lula.

Os onze do título